22 setembro 2013

..."Quero Fogo na Lareira
uma cadeira
Chuva na Janela...
pensar frescamente
em seu calor."

06 fevereiro 2013


..."Meu grito é surdo!
voz muda...
o grito é mudo!"













(E.M 06/02/13 - série Pingamentos)

23 janeiro 2013


"Preciso
preciso das folhas
das folhas e do atrito
lápis e papel
senão a Poesia fica muda".
(EM 23/01/2013)


11 outubro 2012

..."e nessa escada escalando vou
semitonando dedilhado sou,
desbravando em mim a eterna melodia querer
de semi-tom a semi-tom
caminhando estou".
(E.M 11/10/2012)


02 setembro 2012

Peço
não impeça-me de alisar minhas ilusões
o preço foi alto por desistir.
Exijo apenas o que é bom para mim.
Peço
Não corrija-me
deixe eu livre traçar meus passos
parar de caminhar destroçou meu Joelho.
(E.M 02/09/2012)

29 fevereiro 2012


Atrás do Vento

Correr correr
sem medo
contra o vento
incertezas o tempo
novamente semear
o que não germinou
Ressucitar
A nota que desafinei
da canção que receei entoar
Indo atrás do vento...
e faltou-me forças
pudera achá-la solta por aí
e tomar o que me é de direito
Correr atrás do vento,
é onde está
meu sonho
meu destino
 e a Sentença:
meu tormento
semear
sempre
atrás do vento.
(07/05/2007)

20 fevereiro 2012



Conjugar



Amor
amar amando

Meu bem querer
quero

Deixo
deixar deixando

Ventar
o vento ventando

Levar
levou levando

Sonho
que amei sonhando


Amor
que sonhei amando

Espero
esperar esperando


Meu bem querer
me querer bem .

19 fevereiro 2012

..."Em meus dias de menina me contaram que essa Fonte é Maga, à noite jorra Água Colorida.
Ouvi dizer de um menino, encantado com a faceta multicolorida, roubou em palma da mão um punhado dessa água para colorir seu quarto.
Que decepção! Mesmo em pote fechado, a água continuou transparentemente triste.
Seria algum segredo ou ritual dessa Fonte para quê ela transformasse as cores em água?
Fonte Luminosa, não iluminou o quarto apagou o sorriso daquele menino, ansioso em fazer seu mundo um eterno Arco-Íris".
(série gosto de escrever)
(E.M 19/02/12)

18 fevereiro 2012

(Des) Amar

Há quem sonhe
a outro desfalece,
Perdoa a minha não saudade
a necessidade de não tocar-te

Não há o quê querer
nada há a pertença;
ela que esqueça
o gesto não acenado

Mesmo que não voltes, e não quero
e de mim se esqueça - sim, esqueças!
e foi perfeito assim, até o fim.

17 fevereiro 2012


A Beira Mar
ouvi um Celo;
nuvenzinha acordou o sol
salpicando de Luz o Mar Azul.
Sentei ma areia
sinfonia doce era
o encontro de uma onda
ao se esbarrar em uma longa pedra.
Fiquei ali a contemplar
deixar aquele instante me completar
e simplesmente ali viver.
(E.M 17/02/12)
"...em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz irmão".
Dedicado ao meu Maninho MarCelo, Marcelo Cardoso Pereira

16 fevereiro 2012


Es(ca)la

Na escala
cala a sílaba
tônica;
Atônica percebo:
Partiste.
(E.M 16/02/12)

08 fevereiro 2012


















SAUDADES( CHAMA)

ÓH CHAMA QUEIMA;
QUEIMA ARDE DOE
SAUDADE
AQUI FICOU

  QUEIMA SAUDADES
ABUSADA EM SUA ABUNDÂNCIA
CONSTANTE E INTENSA
     QUEIMA
NESSE CORAÇÃO CANSADO
ONDE ECOA 
    A SOLIDÃO
    A SOLIDÃO
    A SOLIDÃO...

CLAMA PELA AUSÊNCIA
   CHORA.

ÓH CHAMA QUEIMA
MAS QUIEMA A SAUDADE
NÃO A MIM.

(30/01/2007)
*DIA DA SAUDADE, MAS ELA PRECISA TER DIA PRÓPRIO PARA SER LEMBRADA E LAMENTADA?

06 fevereiro 2012


                                                   
"Voltarei a escrever em Notas Menores,
 Clave de Sol pendurada na Pauta,
 Pauta cansada encostrou

 na sombra da Pausa 

 da semibreve,
 por um breve momento"
(E.M 06/02/12)

28 janeiro 2012

Essa Marvada Dói!




Coração amargurando saudade

Epero; sim espero a busca terminar

Sussurro baixinho meu segredo

Pacientemente: seus braços, ei de achar.



(Janeiro de 2007)

Do fundão do Baú (Janeiro de 2007)

Leio
a lua enamorada

Reescrevo o vento desenhado em caracol

Traduzo estrelas
atiço o brilho lamento a distância
cruel bandida

Ilude a saudade
fazendo-se esquecida

Navego em sonhos reais,
em dura pedra sentada

                                                                                    Haja dedos a contar saudade
                                                                                    Apagar esperança,
                                                                                    eita maldade.

18 janeiro 2012


Reflexo



No espelho
não vejo não sinto
há apenas tons
de um labirinto perdido
em si (bemol)
Nesse espelho
refletia a alma, gemia
pela música agora esquecida.
Não, não vejo no espelho
meus sonhos
meus sons
minha vida.
A melodia ainda ressoa na nota não tocada.

(Elisângela Martins 2010)

Esses versos nasceram depois da terceira vez que sonhei em que estava tocando Piano, meses antes de eu entrar para o Coral da IPB para tocar. Não temos um Piano ainda, o Teclado tem aguentado firme e forte, bem como meu sonho em rever meu Piano.

A Pauta em Pauta

Sons, muitos sons
mãos posicionaram-se em imagináveis acordes
doce sua melodia, d'alma nascia

E então a pauta preenchida
melodia nasceu
sonho morreu.

Acordar em Acorde de Sol Maior
seria colorir o dia, a vida
Não. Tirou a paz inesquecida.

Juntei
sustenidos, bemois, bequadro notas naturais
saudade venceu.

Uma lágrima correu
no silêncio da pausa bruta:
mãos posicionadas inutilmente.

Despertei.

(Elisangela Martins 06/06/2011)

05 outubro 2011

Assim Sou:

E ntenda esse pedaço de mim:

L ançada em profundas letras

I nspirada pelas piruetas adversas da vida

S ã perdida em minha insanidade

A adiante às perdas em sutil conformidade

N atureza esgotada que o instante evapora

G erando um pensar, certo estar, acreditar falso

E smiuçando sonhos rotos, amargo dissimulado

L amento triste afagado no papel abandonado

A gora impedir não ouso bruscamente assim

M esmo que insista ou queira

A inda iniciante na arte vida

R etomar o início não é possível inteira

T ento e sofro fujo fingi

I nspirada pelo alfabeto e o desconhecido

N ada há que possa impedir estar aqui

S edenta força: o escrever da alma aquecido.


30 setembro 2011

PRIMAVERA

O Curió anuncia numa canção singela

Bom dia , Dia

Desperte a Primavera !

Num suave bocejo

Inflamada pelo apelo começa pelo poejo

Abre os braços espreguiça

Na doce Brisa perfumada se atiça.

O Beija-Flor, a revoar espevitado

Vai de flor em flor

Cumprimenta o Beijo, a Margarida

Não conta, mas é ela sua amada a sua preferida, Orquídea

E o Jardim adormecido Floresce

Num doce encanto, a vida enaltece.

Em cachos multicoloridos

Caem sobre os muros divertidos os Pés de Primaveras

Roseiras e Flor de Laranjeiras

Risonhas faceiras

Brindando a nova estação.

A mais bela da Criação

As Violetas pulam de seu vasinho

Invadem o Limoeiro vizinho

Ávida pela estação tão esperada

Feliz ,esparramada

Embala o Lírio Ipê Roxo o Jasmim

Regendo uma Sinfonia Linda e sem fim.

Pássaros reluzentes

Enche de risos o Céu

Traçam um bailado desenhando um véu

A nuvem branquinha

Brinca de pega esconde com o Raio do Sol

Para regar o Girassol.

A Cachoeira estrondosa

Magnífica esplendorosa

Cai faceira espalhando pingos d’água

Por sobre a Mata

Tromba com a pedra

E dá risada!

O Arco-Íris

Cruza a Cachoeira faceira

As sete cores em sua matiz

Deixando a Natureza ainda mais Feliz,

Coroando a entrada triunfal

Dessa estação sem igual!

Elisângela Martins

(14/09/2006)

12 agosto 2011

Na Pauta


... na pauta
Sou Um rabisco
um risco
um ponto final
A pausa na pauta
a linha a nota
o sustenido o bemol
Sou o que falta
encostada marginal
Sustentada
arrisco e não petisco.

10 agosto 2011

Insônia


(In)Sônia
de tantas Sônias
a acompanhar,

O silêncio - mudo
é
co oco

Sônias insones
bailantes ao luar
esperando
a espera passar.

Elisangela Martins

05/12/2008

19 julho 2011

O CHÃO DA PAIXÃO


Razão perdeu o chão...
Coração que bate sem razão...
O chão aonde foi pousar esse coração ?
Haja Paixão!
Quem achar
(o chão)
possa curar
ou remendar
Coração partido
Dorido
(no chão)
Queiras compartilhar
Dividir e somar...
e sonhar
(pode ser no chão!)
Clemência!
Venha ao meu encontro
Essa desmedida paixão
Silenciar
(no coração)

(09/01/07)

07 maio 2010

Pegar Saudade


... então leio a lua enamorada
Escrevo o vento desenhado em
caracol
Eu invento estrelas atiço o brilho
Distância cruel bandida

Ilude a saudade fazendo-se esquecida navego em sonhos reais,
em dura pedra sentada
em meus dedos a contar saudade
Apagar esperança, eita maldade.


Pegar saudade não é opção
voz inquietante do coração.

06 janeiro 2007

DOCE INFÂNCIA

http://br.youtube.com/watch?v=AD5pbc7PfyQ&feature=related

Partitura Parti-da

"...fragmentos de partes e idas"

Essa garotinha recordou-me de quando quis aprender Piano, já fortemente influenciada pelo Richard....Tive o privilégio de ter um grande incentivador, meu tio Elias -Coruja e Fã, sempre dizia que um dia eu daria aulas para o Richard Clayderman !
Aos dez anos ouvir isso, tornou-se uma responsabilidade imensa. Mas foi o que precisava para preencher meus sonhos, com inúmeras notas musicais, e domar as delicadas teclas do Piano de Armário de minha professora Denise. Posso dizer, um Sonho com Trilha Sonora. Aonde me via uma grande Concertista, tendo como Cenário um lindo Palco, majestoso, lindamente ornado, eu trajada de longo cor Champagne, ao fundo, uma Orquestra gigantesca, ao centro dois Pianos De Cauda Pretos. Eu em um, ele, esse loirão de olhos azuis em outro, onde dividiríamos a mesma música... A cada vez que me imaginava tocando com e ao lado dele tudo ganhava sentido, inclusive as minhas próprias notas do coração tiradas. E quantos sonhos realizados nesse sonho jamais vividos, criados da alma que se tornaram uma composição, dando vida às minhas notinhas interiores, minha musiquinha particular.
Infância, longe ficou, os sonhos se apagaram, na lembrança ficou o Piano, e talvez o Richard. Crescemos, a realidade engole tudo, meu Piano, não mais me pertence, em alguma curva mais fechada da minha caminhada tive que vendê-lo, a causa foi nobre, mas já é uma outra estória...Foi-se meu Piano, foi-se meu sonho em dar aulas ao Richard Clayderman, mas a paixão pela musica ficou, ela sei que não partirá.

13 outubro 2006

MESTRAS


AH SE EU PUDESSE DAR UM BEIJINHO
NA TIA THEREZA MINHA PROFESSORA DO PREZINHO!
ME ENSINOU O BE A BA
E COM AS LETRAS ME ENCANTAR...
SENTIR O PERFUME DA DONA JANDIRA
TIA DA PRIMEIRA SÉRIE, OH DOCE CANTIGA!

NA TIA RUTHE SEGUNDA SÉRIE
SER HUMANO FORA DE SÉRIE
TIA LENIRA TERCEIRA SÉRIE B
COMO DE TI ESQUECER?
AH, A MAGIA ESTAVA SE FINDANDO PRESTES A SE PERDER...
DONA DORA - EPA QUARTA SÉRIE- MUDOU A CONDULTA
SOU MENINA QUASE ADULTA!
NÃO MAIS A CHAMO DE TIA
TRISTE FOI ESSE DIA...
GUARDADA CARINHOSAMENTE
CORAÇÃO ALMA E MENTE...

MINHAS MESTRAS
QUE ME ENSINARAM
A TER CONTATO COM AS LETRINHAS
E DIVERSAS CONTINHAS!

PRIMAVERA



O Curió anuncia numa canção singela
Bom dia , Dia
Desperte a Primavera !
Num suave bocejo
Inflamada pelo apelo dá voz ao poejo
Abre os braços espreguiça
Na doce Brisa perfumada se atiça.

O Beija-Flor, a revoar espevitado
Vai de flor em flor
Cumprimenta o Beijo, a Margarida
Não conta, mas é ela sua amada a sua preferida, Orquídea
E o Jardim adormecido Floresce
Num doce encanto, a vida enaltece.

Em cachos multicoloridos
Caem sobre os muros divertidos os Pés de Primaveras
Roseiras e Flor de Laranjeiras
Risonhas faceiras
Brindando a nova estação.
A mais bela da Criação

As Violetas pulam de seu vasinho
Invadem o Limoeiro vizinho
Ávida pela estação tão esperada
Feliz ,esparramada
Embala o Lírio Ipê Roxo o Jasmim
Regendo uma Sinfonia Linda e sem fim.

Pássaros reluzentes
Enche de risos o Céu
Traçam um bailado desenhando um véu
A nuvem branquinha
Brinca de pega esconde com o Raio do Sol
Para regar o Girassol.

A Cachoeira estrondosa
Magnífica esplendorosa
Cai faceira espalhando pingos d’água
Por sobre a Mata
Tromba com a pedra
E dá risada!

O Arco-Íris
Cruza a Cachoeira faceira
As sete cores em sua matiz
Deixando a Natureza ainda mais Feliz,
Coroando a entrada triunfal
Dessa estação sem igual!

Elisângela Martins
(14/09/2006)

31 agosto 2006

Virginias’ Happy Day






Olha o que esse sorriso Transmite:

Ei Psiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

Olha a Lua
No céu tão cintilante
Ainda que triste nesse instante
Aspire a brisa
Doce e perfumada.
Não, nãoooooooooooooo se deixe abalar
A aurora vem
E por certo
Um novo
E lindo
Dia também.

Elisângela Martins

Comemorado todo dia para que a tem em seu Orkut
Espanta qualquer mal humorado chato de plantão, ou crônico.

O Virginia Happy’day
Por mim instaurado, tem validade em todo terreno mundial
Igual essa mulher, não tem igual
Ela briga briga mas com muito amor e humor!
Essa ainda está para existir
Ainda acho que essa menina
É surreal
Fruto de minha carência de amigos leais
È uma pequena grande com coração muito muito maior
Que qualquer ser humano...
Virginia Happy’s Day
Desfrutar dessa amizade não é para qualquer um
É privilégio e extremamente abençoado por Deus.

18 agosto 2006

AO DIA DA POESIA




A minha grata gratidão
Por ser emoldurada pelo Coração
Da alma sai cheia de Paixão.
Inebria ou Alivia
Aquieta a doce vontade de não estar só
Incendeia a alma agustiada
de tantas tristezas marcadas
E a faz novamente sorrir
reagir
Não mais fique prostrada
no chão pisoteada
ou pela alma amargurada.
Poesia
A quem te escreve com maestria
Ou apenas rabisca um sentimento
Agradeço pelo teu dia
Pelo que propicia
a quem te recebe
a quem te escreve
a mais doce melodia
de querer viver vencendo
enfrentando
lutando.
Poesia,
obrigada por esse lindo dia
que a mim muito contagia
me inspira
me faz ' ser '
o que quero ser
ao construir voce!

Elisângela Martins
14/03/2006